segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Continuando a comentar a respeito da maldade e da aparente indiferença de Deus para o mal.
Ele não é indiferente. Ele não sabe reconhecer o bem e o mal como nós, afinal o conceito de bem e mal é humano, algo para justificar nossos erros e acertos. Para organizar o nosso meio social.
A natureza é inexorável, assim como certas características de nosso conjunto de instintos.
O que nos faz superar esses instintos é a nossa racionalidade. Usando-a nós conseguimos distinguir aquilo que é bom daquilo que é ruim e com isso crescemos.
Aquino estava certo em dizer que o mal surge quando o homem, em sua arrogância, cria algo que vai contra a retidão, contra a vida, contra o bom senso. (Um politico corrupto, um traficante de drogas e todo aquele que faz de tudo para ter dinheiro/poder sem medir as consequências de como consegui-lo)
Outra origem para o mal, é a insistência humana em confrontar aquilo que é inexorável apenas com a justificativa da ausência momentânea dessa inexorabilidade. (aquele teimoso que constrói na várzea de um rio, joga lixo no rio e nos mares, polui ou desmata sem observar as consequências, que nega ou transforma alguns de nossos instintos benéficos transformando-os em algo sujo ou pecaminoso e com isso cria toda uma série de doidos...)

No fundo a origem de todo o mal está na imprevidência ou na teimosia... Acho que Tomaz Aquino estava certo... Tudo tem a mesma origem... E não é de Deus, mas sim do nosso confronto com ele. Nós queremos ser como Luzbel e nisso...

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